O governo indireto da agricultura familiar

o caso dos projetos do Pilar II do Plano Marrocos Verde

Autores

  • Habiba El Mazouni Faculté des Lettres et des Sciences Humaines Ain Chock, Université Hassan II de Casablanca
  • Zakaria Kadiri Faculté des Lettres et des Sciences Humaines Ain Chock, Université Hassan II de Casablanca

DOI:

https://doi.org/10.23882/emss.24202

Palavras-chave:

Gouvernement indirect, Agriculture familiale, Plan Maroc Vert, Néolibéralisme

Resumo

O mundo agrícola está a passar por diversas transformações que incorporam formas de pensar extraídas do repertório neoliberal. Contudo, não há referência conceptual ao neoliberalismo nos debates e análises em torno da política agrícola em Marrocos, muito menos no que diz respeito à agricultura familiar. O objetivo deste artigo é analisar até que ponto as práticas neoliberais no mundo agrícola não são vivenciadas como uma ruptura, mas fazem sentido com as práticas ancestrais; é uma imaginação imperial familiarizada com o modo indireto de governo, particularmente com delegações. Os resultados mostram que a Agricultura Familiar, particularmente nos projetos do Pilar II, é regida pela delegação a personagens escolhidos de acordo com um imaginário político historicamente construído. Assim, este estudo contribuiria para uma nova leitura dos modos de governo da agricultura familiar, ao mesmo tempo que promoveria novas abordagens que possibilitassem restaurar sequências históricas de governo indireto do setor agrícola em Marrocos.

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Publicado

2024-03-25

Como Citar

El Mazouni, H., & Kadiri, Z. (2024). O governo indireto da agricultura familiar: o caso dos projetos do Pilar II do Plano Marrocos Verde. [RMd] RevistaMultidisciplinar, 6(2), e202421. https://doi.org/10.23882/emss.24202