A Prática de Planeamento Familiar em Mulheres de Baixa Renda

Caso do Município da Cidade de Cuamba entre 2019 a 2020

Autores

  • Juma Antonio Universidade Católica de Moçambique

DOI:

https://doi.org/10.23882/rmd.24230

Palavras-chave:

Baixa renda, mulheres, planeamento familiar

Resumo

Este artigo aborda o tema do planeamento familiar, na perspectiva de avaliar a sua prática em mulheres de baixa renda no Município da Cidade de Cuamba, Moçambique. Reconheceu-se os direitos que as pessoas têm a partir do planeamento familiar, para determinar a constituição das suas famílias e o direito de escolher quanto ao número de crianças. O estudo baseou-se em entrevistas diretas com os utentes da unidade Sanitária de Sapura.
O estudo revela que 66 por cento das mulheres encontra-se em união de facto, onde o homem sempre tem sido dominador nos casais, como sendo a pessoa que pode decidir se a mulher pode fazer o planeamento familiar ou não, sendo que 74 por cento das mulheres fazem planeamento familiar sem o consentimento do seu parceiro. O método mais usado é o DEPO - método contraceptivo hormonal injetável de ação prolongada, composto por uma hormona sintética semelhante à progesterona.

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Publicado

2024-07-21

Como Citar

Antonio, J. (2024). A Prática de Planeamento Familiar em Mulheres de Baixa Renda: Caso do Município da Cidade de Cuamba entre 2019 a 2020. [RMd] RevistaMultidisciplinar, 6(3), e202426. https://doi.org/10.23882/rmd.24230