Jovens adultos que viveram acolhidos: autonomização desafiante
DOI:
https://doi.org/10.23882/MJ1903Palavras-chave:
autonomização, contextos sociais, inclusão social, jovensResumo
Em Portugal, a problemática do acolhimento residencial não é recente. A autonomização dos jovens ex-acolhidos, pela sua história de vida antes e durante a medida de acolhimento residencial, é, naturalmente, desafiante. Este artigo pretende apresentar a Plataforma PAJE - Apoio a Jovens (Ex)acolhidos, bem como fundamentar o seu aparecimento e a sua intervenção. A PAJE tem como público-alvo jovens com historial de acolhimento residencial e, tendo por base uma perspetiva holística, modelo Bioecológico (Bronfenbrenner), engloba todos os contextos onde estão ou tenham estado inseridos. Esta visão desenvolvimentista, com abordagem multidisciplinar, atua em três eixos: Apoio a ex-acolhidos; Formação em Casas de Acolhimento; Investigação científica. Contactando com a problemática a jusante, a Plataforma ao preveni-la a montante, aplica um modelo de educação não formal, direcionado para a autonomização, respeitando a individualidade, tendo por base a história de vida de cada um, promovendo uma emancipação bem-sucedida, transições favoráveis e a inclusão social.
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