Promoção de inovação pedagógica em contexto escolar
Quais as motivações, expectativas e desafios percecionados pelos docentes?
DOI:
https://doi.org/10.23882/MJ1910Palavras-chave:
autonomia, desenvolvimento profissional, expetativas, grupo focal, inovação pedagógicaResumo
Este artigo surge no âmbito da fase inicial de uma iniciativa educativa inovadora local, que contempla a ação em áreas de atuação, desde a requalificação de um Centro Escolar, até à implementação de um projeto educativo inovador. Este estudo pretende proceder à apresentação dos resultados da primeira reunião de um grupo focado no diagnóstico das expetativas e desafios das educadoras e professores/as do 1.º ciclo do ensino básico, bem como outros/as profissionais do Centro Escolar, no tocante à sua preparação e capacitação para o projeto, nomeadamente no que se considera ser a inovação pedagógica no contexto legislativo e do mundo atual. Recorrendo à técnica de entrevista através de um grupo focal, realizou-se uma análise qualitativa e interpretativa de conteúdo efetuada à informação resultante do protocolo. Os resultados apresentados dão origem a um conjunto de recomendações para o desenvolvimento e reforço de competências do corpo docente, bem como de promoção de autonomia dos/as diversos/as intervenientes.
Referências
Ashton, R. H. (1990). Pressure and performance in accounting decision settings: Paradoxical effects of incentives, feedback, and justification. Journal of Accounting Research, 28, 148-180.
Bona, C. (2017). A nova educação. Lisboa: Penguin Random House.
Borges, C. M. & Santos, M. A. (2005). Aplicações da técnica do grupo focal: fundamentos metodológicos, potencialidades e limites. Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo. Jan.-Jun., 6(1), 74-80.
Brophy, J. (1999). Toward a model of the value aspects of motivation in education: Developing appreciation for Educational Psychologist, 34(2), 75-85.
Cohen, A. C., & Fradique, J. (2018). Guia da autonomia e flexibilidade curricular. Lisboa: Raiz Editora.
Cosme, A. (2018). Autonomia e flexibilidade curricular. Propostas e estratégias de ação. Porto: Porto Editora.
Coutinho, C. P. (2011). Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática. Coimbra: Edições Almedina.
DeCharms, R. (1968). Personal causation: The internal afjective determinants of behavior. New York: Academic Press.
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (1985). Intrinsic motivation and self-determination in human behaviour. New York: Plenum.
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000): The "what" and "why" of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behaviour. Psychological Inquiry, 11, 222-268.
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2002). Overview of self-determination theory: An organismic dialectical perspective. Handbook of Self-determination Research, 3-33.
EDULOG - Fundação Belmiro de Azevedo (2019). Estão as escolas preparadas para a autonomia e a flexibilidade curricular? Disponível em: https://www.edulog.pt/storage/app/uploads/public/5cb/049/bd0/5cb049bd0fa8a816636010.pdf
Fang, Z. (1996). A review of research on teacher beliefs and practices, Educational Research, 38(1), 47-65.
Flores, M. A., & Flores, M. (1998). O professor: agente de inovação curricular. In José Augusto Pacheco, João Menelau Peraskeva e Ana Maria Silva (orgs.), Reflexão e Inovação Curricular. Actas do III Colóquio sobre Questões Curriculares. Braga: IEP/Universidade do Minho, pp.79-99.
Hardré, P. L., Crowson, H. M., Debacker, T. K., & White, D. (2007). Predicting the academic motivation of rural high school students. The Journal of Experimental Education, 75(4), 247-269.
Lima, R. (2017). A escola que temos e a escola que queremos. Lisboa: Manuscrito.
Lopes, J., & Silva, H. S. (2009). Aprendizagem cooperativa na sala de aula: um guia prático para o professor. Lisboa: Lidel.
Millward, L. (2000). Focus Group. In Breakwell, G., Hammond, S. & Fife-Schaw, C. (Eds.). Research Methods in Psychology, 303-324. London: Sage Publications.
Niemiec, C. P., & Ryan, R. M. (2009). Autonomy, competence, and relatedness in the classroom: Applying self-determination theory to educational practice. School Field, 7(2), 133-144.
Nóvoa, A. (2009). Educação 2021: Para uma história do futuro. Disponível em https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/670/1/21232_1681-5653_181-199.pdf
Pacheco, J. A. (1995). O pensamento e a acção do professor. Porto: Porto Editora.
Pérez-Serrano, G. (1994). Investigación cualitativa. Retos e interrogantes. I. Métodos. Madrid: Editorial La Muralla, S.A.
Quivy, R., & Campenhoudt, L. (2008). Manual de investigação em ciências sociais (5.ª Ed.). Lisboa: Gradiva.
Reeve, J. (2002). Self-determination theory applied to educational settings. In E. L. Deci & R. M. Ryan (Eds.), Handbook of Self-determination Research (pp. 183-203). Rochester, NY, US: University of Rochester Press.
Ryan, R.M., & Brown, K.W. (2005). Legislating competence: High-stakes testing policies and their relations with psychological theories and research, in A.J. Elliot and C.S. Dweck (Eds.), Handbook of Competence and Motivation, pp. 354–72. New York: Guilford Publications.
Ryan, R. M., & Connell, J. P. (1989). Perceived locus of causality and internalization: Examining reasons for acting in two domains. Journal of Personality and Social Psychology, 57(5), 749-761.
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2000). Intrinsic and Extrinsic Motivations: Classic Definitions and New Directions. Contemporary Educational Psychology, 25(1), 54-67.
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2006). Self‐Regulation and the Problem of Human Autonomy: Does Psychology Need Choice, Self‐Determination, and Will? Journal of Personality, 74(6), 1557-85.
Silva, J. R. S., & Assis, S. M. B. (2010). Grupo focal e análise de conteúdo como estratégia metodológica clínica-qualitativa em pesquisas nos distúrbios do desenvolvimento. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, 10(1), 146-152.
Timperley, H. (2008). Teacher professional learning and development. Educational Practices Series, Number 18. Brussels: International Academy of Education. Retrieved from https://www.ibe.unesco.org/fileadmin/user_upload/Publications/Educational_Practices/EdPractices_18.pdf
Timperley, H., & Alton-Lee, A. (2008). Reframing teacher professional learning: An alternative policy approach to strengthening valued outcomes for diverse learners. In Kelly, G.; Luke, A.; Green, J. (Eds.). Disciplines, knowledge and pedagogy. Review of Research in Education, 32, Washington DC: Sage Publications.
Timperley, H., Wilson, A., Barrar, H., & Fung, I. (2007). Teacher professional learning and development: Best evidence synthesis iteration. Wellington, New Zeland: Ministry of Education.
Vieira, F. (2014). Investigação educacional e experiência educativa. In A. Clara Santos, A. R. Gonçalves, P. Sequeira & T. S. Sousa (Coord.). Intercompreensão, plurilinguismo & didática das línguas estrangeiras: uma viagem entre culturas (pp. 431-444). Lisboa: Cosmos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2019 Francisco Gil
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
